18/11/2013 - Folha de S. Paulo
A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) decidiu aderir ao Bilhete Único Mensal, uma das principais promessas de campanha do prefeito paulistano Fernando Haddad (PT).
Com o acordo, o cartão emitido pela prefeitura poderá ser utilizado tanto nos ônibus municipais quanto no metrô e nos trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).
Por uma tarifa única, o passageiro terá direito a quantas viagens quiser em um mês.
O valor, que para uso apenas nos ônibus foi estabelecido pela prefeitura em R$ 140, deverá aumentar.
A decisão do governo tucano foi informada a Haddad nesta segunda-feira pelos secretários Edson Aparecido (Governo) e Jurandir Fernandes (Transportes Metropolitanos).
Na reunião, foram apresentados dados sobre o impacto financeiro da medida, prevista inicialmente para começar no dia 30 de novembro.
Desde abril, quando começou o cadastro de interessados no novo bilhete, o Estado dizia aguardar estudos para tomar uma decisão.
IMPACTO
O bilhete mensal deverá aumentar os gastos públicos com transporte, em um contexto de queda nas receitas devido ao congelamento das tarifas após os protestos de junho.
Só a prefeitura estima um aumento de R$ 400 milhões por ano em subsídios.
As equipes voltarão a se reunir nesta terça-feira para acertar pontos do acordo, entre eles o valor que será cobrado.
Em nota, o governo estadual informou querer criar também um "Bilhete Mensal dos Trilhos", que valeria apenas no metrô e nos trens.
"Os valores dos novos bilhetes e detalhes sobre seu funcionamento estão em fase final de definição e serão anunciados na quinta-feira", afirmou o governo estadual.
Já Haddad disse que estão sendo feitas "as últimas contas". "A parte técnica tem um pequeno detalhe, a parte tarifária tem um pequeno detalhe. Diria que estamos às vésperas, talvez, de um anúncio positivo para acidade", disse.
A adesão do governo do Estado vai na contramão das críticas feitas pelo PSDB durante a campanha eleitoral.
Em 2012, o então candidato tucano José Serra classificou o bilhete mensal, que existe em outros países, como uma "enganação".
A expectativa é que o número de cadastrados no bilhete, hoje em 120 mil, aumente com a entrada do metrô.
A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) decidiu aderir ao Bilhete Único Mensal, uma das principais promessas de campanha do prefeito paulistano Fernando Haddad (PT).
Com o acordo, o cartão emitido pela prefeitura poderá ser utilizado tanto nos ônibus municipais quanto no metrô e nos trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).
Por uma tarifa única, o passageiro terá direito a quantas viagens quiser em um mês.
O valor, que para uso apenas nos ônibus foi estabelecido pela prefeitura em R$ 140, deverá aumentar.
A decisão do governo tucano foi informada a Haddad nesta segunda-feira pelos secretários Edson Aparecido (Governo) e Jurandir Fernandes (Transportes Metropolitanos).
Na reunião, foram apresentados dados sobre o impacto financeiro da medida, prevista inicialmente para começar no dia 30 de novembro.
Desde abril, quando começou o cadastro de interessados no novo bilhete, o Estado dizia aguardar estudos para tomar uma decisão.
IMPACTO
O bilhete mensal deverá aumentar os gastos públicos com transporte, em um contexto de queda nas receitas devido ao congelamento das tarifas após os protestos de junho.
Só a prefeitura estima um aumento de R$ 400 milhões por ano em subsídios.
As equipes voltarão a se reunir nesta terça-feira para acertar pontos do acordo, entre eles o valor que será cobrado.
Em nota, o governo estadual informou querer criar também um "Bilhete Mensal dos Trilhos", que valeria apenas no metrô e nos trens.
"Os valores dos novos bilhetes e detalhes sobre seu funcionamento estão em fase final de definição e serão anunciados na quinta-feira", afirmou o governo estadual.
Já Haddad disse que estão sendo feitas "as últimas contas". "A parte técnica tem um pequeno detalhe, a parte tarifária tem um pequeno detalhe. Diria que estamos às vésperas, talvez, de um anúncio positivo para acidade", disse.
A adesão do governo do Estado vai na contramão das críticas feitas pelo PSDB durante a campanha eleitoral.
Em 2012, o então candidato tucano José Serra classificou o bilhete mensal, que existe em outros países, como uma "enganação".
A expectativa é que o número de cadastrados no bilhete, hoje em 120 mil, aumente com a entrada do metrô.
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