24/10/2012 - Valor Econômico, Adriana Mattos
O consórcio PRA SP venceu a licitação para a instalação e operação dos abrigos de ônibus na cidade de São Paulo e vai investir um total de R$ 636 milhões. Fazem parte do consórcio as empresas Odebrecht Transport Participações, APMR Investimentos e Participações, Rádio e Televisão Bandeirantes de Minas Gerais e Kalítera Engenharia.
Este é o primeiro contrato da Odebrecht Transport, braço do grupo para operar obras de infraestrutura. Pelo contrato, serão permitidos anúncios publicitários nos abrigos, a serem comercializados pelo consórcio, em troca de serviços de manutenção e conservação do espaço.
Segundo informação publicada ontem no Diário Oficial do município, o PRA SP tirou melhor nota técnica que o consórcio "Os Abrigos de São Paulo" - do qual participam a JCDecaux do Brasil e a JCDecaux Ameriques Holding, subsidiárias brasileira e americana do grupo francês JCDecaux.
Os investimentos do PRA SP incluem uma taxa fixa de R$ 274 milhões a ser paga à prefeitura paulista pelo direito de exploração dos abrigos por 25 anos, somado a um lance adicional (ágio) de R$ 35 milhões, o que eleva a soma para R$ 309 milhões. Outros R$ 25 milhões serão aplicados na manutenção dos atuais abrigos até que o consórcio finalize a troca dos pontos antigos. Por fim, mais R$ 302 milhões serão aplicados na remoção e troca dos 6,5 mil pontos. Ao considerar todos esses valores, o valor investido é de R$ 636 milhões.
Esse contrato marca o retorno da publicidade no mobiliário da cidade de São Paulo, cinco anos após a implantação da lei "Cidade Limpa". Em setembro, o consórcio "A Hora de São Paulo" (formado pela empresa francesa JCDecaux) ganhou o direito de instalar e operar mil relógios de rua em São Paulo. Os relógios e os abrigos foram os dois únicos espaços liberados para expor anúncios na cidade.
O contrato com a PRA SP deve ser assinado nas próximas semanas - 30 dias a partir da assinatura, as empresas assumem o serviço. Devem ser trocados todos os 6,5 mil abrigos de São Paulo em três anos. O consórcio começará a negociar, nas próximas semanas, contratos para anúncios publicitários nos novos pontos. "No edital, o prazo para a troca dos abrigos era de cinco anos, mas nos propomos a fazer em três. E pelas nossas contas, até a Copa do Mundo de 2014, 2,5 mil abrigos terão sido trocados", disse Violeta Kertesz, diretora da Odebrecht Transport. "Queremos ser uma companhia brasileira líder nessa área, no país".
Os novos modelos dos abrigos foram projetados pelo consórcio. Há painéis digitais com tela "touch screen" - esses estarão em 5% dos pontos - e telas para anúncios com duas faces. Nos painéis digitais, o anúncio muda ao longo do dia. "Pela manhã, podemos ter um anúncio de um sabão em pó e à noite, no horário do jantar, de um restaurante", disse Violeta.
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O consórcio PRA SP venceu a licitação para a instalação e operação dos abrigos de ônibus na cidade de São Paulo e vai investir um total de R$ 636 milhões. Fazem parte do consórcio as empresas Odebrecht Transport Participações, APMR Investimentos e Participações, Rádio e Televisão Bandeirantes de Minas Gerais e Kalítera Engenharia.
Este é o primeiro contrato da Odebrecht Transport, braço do grupo para operar obras de infraestrutura. Pelo contrato, serão permitidos anúncios publicitários nos abrigos, a serem comercializados pelo consórcio, em troca de serviços de manutenção e conservação do espaço.
Segundo informação publicada ontem no Diário Oficial do município, o PRA SP tirou melhor nota técnica que o consórcio "Os Abrigos de São Paulo" - do qual participam a JCDecaux do Brasil e a JCDecaux Ameriques Holding, subsidiárias brasileira e americana do grupo francês JCDecaux.
Os investimentos do PRA SP incluem uma taxa fixa de R$ 274 milhões a ser paga à prefeitura paulista pelo direito de exploração dos abrigos por 25 anos, somado a um lance adicional (ágio) de R$ 35 milhões, o que eleva a soma para R$ 309 milhões. Outros R$ 25 milhões serão aplicados na manutenção dos atuais abrigos até que o consórcio finalize a troca dos pontos antigos. Por fim, mais R$ 302 milhões serão aplicados na remoção e troca dos 6,5 mil pontos. Ao considerar todos esses valores, o valor investido é de R$ 636 milhões.
Esse contrato marca o retorno da publicidade no mobiliário da cidade de São Paulo, cinco anos após a implantação da lei "Cidade Limpa". Em setembro, o consórcio "A Hora de São Paulo" (formado pela empresa francesa JCDecaux) ganhou o direito de instalar e operar mil relógios de rua em São Paulo. Os relógios e os abrigos foram os dois únicos espaços liberados para expor anúncios na cidade.
O contrato com a PRA SP deve ser assinado nas próximas semanas - 30 dias a partir da assinatura, as empresas assumem o serviço. Devem ser trocados todos os 6,5 mil abrigos de São Paulo em três anos. O consórcio começará a negociar, nas próximas semanas, contratos para anúncios publicitários nos novos pontos. "No edital, o prazo para a troca dos abrigos era de cinco anos, mas nos propomos a fazer em três. E pelas nossas contas, até a Copa do Mundo de 2014, 2,5 mil abrigos terão sido trocados", disse Violeta Kertesz, diretora da Odebrecht Transport. "Queremos ser uma companhia brasileira líder nessa área, no país".
Os novos modelos dos abrigos foram projetados pelo consórcio. Há painéis digitais com tela "touch screen" - esses estarão em 5% dos pontos - e telas para anúncios com duas faces. Nos painéis digitais, o anúncio muda ao longo do dia. "Pela manhã, podemos ter um anúncio de um sabão em pó e à noite, no horário do jantar, de um restaurante", disse Violeta.
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