05/04/2011 - Agência Anhangüera de Notícias, Maria Teresa Costa
Alto custo do veículo leve sobre pneus inviabilizou a adesão de empresários
Campinas desistiu de implantar o veículo leve sobre pneus (VLP) porque, com o custo elevado do projeto, não conseguiu a adesão do empresariado do setor de transportes, a quem caberia a aquisição dos veículos — uma espécie de metrô de superfície. No lugar de VLP virá o BRT, sigla de Bus Rapid Transit, sistema de ônibus de alta capacidade que utiliza corredores exclusivos para trafegar biarticulados e triarticulados. A Prefeitura preferiu utilizar a verba para fazer os corredores Campo Grande e Ouro Verde, construir interligações entre os corredores, reformar e construir mais uma faixa de trânsito no Viaduto Cury e implantar uma nova avenida, com corredor de ônibus, no antigo leito da Companhia Mogiana de Estrada de Ferro ligando a Rodovia D. Pedro ao Guanabara.
O pacote de projetos, que somam R$ 430 milhões, foi encaminhado sexta-feira para o Ministério das Cidades, dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade Grandes Cidades, destinado ao incremento da infraestrutura do transporte coletivo nas maiores cidades do País. O PAC vai disponibilizar R$ 18 bilhões para projetos em cidades com mais de 700 mil habitantes — 24 estão nessa faixa. Campinas está no grupo de cidades na faixa entre um milhão e três milhões de habitantes e irá disputar as verbas com Manaus, Belém, Goiânia, Guarulhos e São Luís. Os projetos pré-selecionados serão divulgados pelo governo federal em 1 de junho.
O projeto inicial previa que o VLP iria circular nos corredores Ouro Verde e Campo Grande. O primeiro, com 21,4 quilômetros, ligaria o Centro ao Ouro Verde e ao Aeroporto de Viracopos. O segundo, com 17,8 quilômetros, ligaria o Terminal Campo Grande ao Centro, utilizando o leito desativado do VLT para chegar ao Terminal Central. Mas as dificuldades de financiamento fizeram a Prefeitura desistir do metrô de superfície no Corredor Campo Grande no ano passado. Agora tirou o VLP de vez do projeto. “Preferimos utilizar as verbas em projetos de BRT e ampliar corredores”, afirmou o presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) e secretário de Transportes, Sérgio Torrecillas.
Leia mais nas edições do dia 05/04 dos jornais do Grupo RAC
Alto custo do veículo leve sobre pneus inviabilizou a adesão de empresários
Campinas desistiu de implantar o veículo leve sobre pneus (VLP) porque, com o custo elevado do projeto, não conseguiu a adesão do empresariado do setor de transportes, a quem caberia a aquisição dos veículos — uma espécie de metrô de superfície. No lugar de VLP virá o BRT, sigla de Bus Rapid Transit, sistema de ônibus de alta capacidade que utiliza corredores exclusivos para trafegar biarticulados e triarticulados. A Prefeitura preferiu utilizar a verba para fazer os corredores Campo Grande e Ouro Verde, construir interligações entre os corredores, reformar e construir mais uma faixa de trânsito no Viaduto Cury e implantar uma nova avenida, com corredor de ônibus, no antigo leito da Companhia Mogiana de Estrada de Ferro ligando a Rodovia D. Pedro ao Guanabara.
O pacote de projetos, que somam R$ 430 milhões, foi encaminhado sexta-feira para o Ministério das Cidades, dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade Grandes Cidades, destinado ao incremento da infraestrutura do transporte coletivo nas maiores cidades do País. O PAC vai disponibilizar R$ 18 bilhões para projetos em cidades com mais de 700 mil habitantes — 24 estão nessa faixa. Campinas está no grupo de cidades na faixa entre um milhão e três milhões de habitantes e irá disputar as verbas com Manaus, Belém, Goiânia, Guarulhos e São Luís. Os projetos pré-selecionados serão divulgados pelo governo federal em 1 de junho.
O projeto inicial previa que o VLP iria circular nos corredores Ouro Verde e Campo Grande. O primeiro, com 21,4 quilômetros, ligaria o Centro ao Ouro Verde e ao Aeroporto de Viracopos. O segundo, com 17,8 quilômetros, ligaria o Terminal Campo Grande ao Centro, utilizando o leito desativado do VLT para chegar ao Terminal Central. Mas as dificuldades de financiamento fizeram a Prefeitura desistir do metrô de superfície no Corredor Campo Grande no ano passado. Agora tirou o VLP de vez do projeto. “Preferimos utilizar as verbas em projetos de BRT e ampliar corredores”, afirmou o presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) e secretário de Transportes, Sérgio Torrecillas.
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